896 resultados para Sistema cardiovascular Doenças Fatores de risco - Teses


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Indivduos com hemoglobina glicada (HbA1c) &#8805;6,5% e nveis normais de glicemia tm maior risco de complicaes relacionadas ao diabetes, em mdio e longo prazo. Estas evidncias foram importantes na recomendao de que HbA1c &#8805;6,5% fosse aceita como critrio diagnstico de diabetes. Diferenas raciais/ tnicas tem sido encontradas quanto aos nveis de HbA1c. Nveis elevados de HbA1c em indivduos sem diabetes e com nveis normais de glicemia em jejum tem sido associados a alteraes micro e macrovasculares, entre elas alteraes da filtrao glomerular. Diversos marcadores inflamatrios, em especial a MCP-1 (protena quimiottica de macrfagos-1), esto envolvidos no mecanismo de leso glomerular descrito em casos de nefropatia diabtica No entanto, a HbA1C ainda no foi amplamente incorporada a rotina de diagnstico e de acompanhamento na ateno primria brasileira. O objetivo deste estudo foi o de investigar a associao entre a alterao da HbA1c e da glicemia e fatores tnicos/ raciais e de risco cardiovascular e renal em adultos assistidos pelo Programa Mdico de Famlia de Niteri, sem diagnstico prvio de diabetes. Trata-se de um estudo transversal, onde foram reunidas informaes de participantes do Estudo Cardio Metablico Renal (CAMELIA), colhidas entre os meses de julho de 2006 a dezembro de 2007. Observou-se que o perfil de risco cardiovascular foi mais acentuado em indivduos com alteraes simultneas da glicemia e da HbA1c. A alterao isolada da glicemia indicou ser condio de maior risco que a alterao isolada da HbA1c. Indivduos com HbA1c &#8805; 6,5% eram em sua maioria mulheres de pele preta e apresentavam maiores nveis de LDL e creatinina srica. Verificamos associao independente entre a alterao da HbA1c (&#8805; 5,7 e < 6,5% versus < 5,7%) e diminuio da taxa de filtrao glomerular estimada. A HbA1c mostrou ser um marcador subclinico de alteraes metablicas em pacientes nao diabticos e com glicemia de jejum < 126 mg/dL, em especial na populao de mulheres e de indivduos com a cor da pele preta. Os resultados apontam para a possibilidade de se utilizar a HbA1c como marcador de risco cardiovascular e renal visando propor estratgias de interveno precoce e assim promover a preveno de condies de agravos relacionados as alteraes do metabolismo da glicose.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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A Neuropatia autonmica cardiovascular (NAC), apesar de ter sido apontada como fator de risco independente para doena cardiovascular (DCV) em pacientes com diabetes tipo 1 (DM1), permanece subdiagnosticada. Os objetivos do trababalho foram determinar a prevalncia de NAC e seus indicadores clnicos e laboratoriais em pacientes com DM1 e a associao com outras complicaes crnicas do diabetes, alm de avaliar a concordncia entre os critrios diagnsticos da NAC determinados pelos parmetros da anlise espectral e pelos testes reflexos cardiovasculares. Pacientes com DM1, durao da doena &#8805; 5 anos e com idade &#8805; 13 anos foram submetidos a um questionrio clnico-epidemiolgico, a coleta de sangue e de urina para determinao da concentrao urinria de albumina, ao mapeamento de retina, e exame clnico para pesquisa de neuropatia diabtica sensitivo motora alm da realizao de testes reflexos cardiovasculares. Cento e cinquenta e um pacientes com DM1, 53.6 % do sexo feminino, 45.7% brancos, com mdia de idade de 33.4 13 anos, idade ao diagnstico de 17.2 9.8 anos, durao de DM1 de 16.3 9.5 anos, ndice de massa corporal (IMC) de 23.4 (13.7-37.9) Kg/m2 e nveis de hemoglobina glicada de 9.1 2% foram avaliados. Aps realizao dos testes para rastreamento das complicaes microvasculares, encontramos neuropatia diabtica sensitivo motora, retinopatia diabtica, nefropatia diabtica e NAC em 44 (29.1%), 54 (38%), 35 (24.1%) e 46 (30.5%) dos pacientes avaliados, respectivamente. A presena de NAC foi associada com idade (p=0.01), durao do DM (p=0.036), HAS (p=0.001), frequncia cardaca em repouso (p=0.000), HbA1c (p=0.048), uria (p=0.000), creatinina (p=0.008), taxa de filtrao glomerular (p=0.000), concentrao urinria de albumina (p=0.000), nveis sricos de LDL-colesterol (p=0.048), T4 livre (p=0.023) e hemoglobina (p=0.01) e a presena de retinopatia (p=0.000), nefropatia (p=0.000) e neuropatia diabtica sensitivo motora (p=0.000), alm dos seguintes sintomas; lipotimia (p=0.000), nuseas ps alimentares (p=0.042), saciedade precoce (p=0.031), disfuno sexual (p=0.049) e sudorese gustatria (p=0.018). No modelo de regresso logstica binria, avaliando o diagnstico de NAC como varivel dependente, foi observado que apenas a FC em repouso, presena de neuropatia diabtica sensitivo motora e retinopatia diabtica foram consideradas variveis independentes significativamente. A NAC uma complicao crnica comum do DM1, atingindo cerca de 30% dos pacientes estudados e encontra-se associada presena de outras complicaes da doena. Indicadores da presena de NAC nos pacientes avaliados incluram a idade, durao do diabetes, presena de HAS, frequncia cardaca de repouso e presena de sintomas sugestivos de neuropatia autonmica. O presente estudo ratifica a importncia do rastreamento sistemtico e precoce desta complicao.

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Ps-graduao em Fisioterapia - FCT

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O diabetes mellitus(DM) e as disfunes tireoidianas(DT) so as duas desordens endocrinolgicas mais comuns na prtica clnica. A DT no reconhecida pode interferir no controle metablico e adicionar mais risco a um cenrio predisponente doena cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalncia da DT em pacientes com diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2 (DM1 e DM2) e avaliar o risco cardiovascular em pacientes com DM2 com e sem DT utilizando parmetros clnicos e laboratoriais. Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. Foram avaliados 304 pacientes com DM2 e 82 pacientes com DM1. Os pacientes foram submetidos a um inqurito clnico-demogrfico e avaliao laboratorial para determinao do perfil lipdico, glicdico e da funo tireoidiana. Os pacientes com DM2 tiveram seus escores de risco cardiovascular em 10 anos determinados pelas equaes de Framingham e do UKPDS risk engine. A frequncia de disfuno tireoidiana entre os 386 pacientes foi de 14,7%, sendo de 13% nos que no possuam disfuno prvia. A disfuno mais frequente encontrada foi de hipotireoidismo subclnico, com 13% no DM1 e de 12% no DM2. A prevalncia de anticorpos anti-tireoperoxidase (TPO) positivos foi de 10,8%, sendo de14,6% em pacientes com DM1.Foram diagnosticados 44 (11,2%) novos casos de disfuno tireoidiana em pacientes que negavam ou desconheciam terem DT prvia.Destes novos casos, 12,8% em DM1 e 13,1% em DM2.Dos 49 pacientes com DT prvia, 50% dos DM1e 76% dos DM2 estavam compensados. No foi observada diferena entre as mdias do escore de risco de Framingham entre os pacientes DM2 com eutireoidismo e com hipotireoidismo subclnico. Observou-se uma associao entre o hipotireoidismo subclnico e risco cardiovascular nos pacientes com DM2 demonstrado pela diferena estatisticamente significativa entre as mdias do escore UKPDS para doena coronariana no-fatal e fatal, acidente vascular cerebral fatal entre os dois grupos (p=0,007; 0,005;0,027 respectivamente). As demais funes tireodianas (hipotireoidismo clnico, hipertireoidismo clnico e subclnico) encontradas no foram analisadas devido ao pequeno nmero de pacientes em cada grupo.Conclumos que o rastreio da doena tireoidiana entre os pacientes com diabetes mellitus deve ser realizado rotineiramente considerando-se a prevalncia de novos casos de DT diagnosticados e o fato de que os pacientes com DM2 e com hipotireoidismo subclnico avaliados possurem um risco cardiovascular maior. Todavia, conclumos que estudos prospectivos e com maior nmero de pacientes so necessrios para o esclarecimento do impacto da doena tireoidiana no risco cardiovascular do paciente com DM.

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Pesquisas recentes tm demonstrado que a periodontite pode modificar a concentrao sangunea de uma srie de tipos celulares e substncias bioqumicas, que so considerados fatores de risco para doenças cardiovasculares. Este trabalho tem como objetivo avaliar a associao entre a periodontite crnica e marcadores de risco para doena cardiovascular. No Estudo I foram examinados 100 pacientes aparentemente saudveis sistemicamente, sendo 66 portadores de periodontite crnica e 34 pacientes controle, sem doena periodontal. Exames periodontais e exames sanguneos foram realizados, e obtidas as espessuras das camadas ntima-mdia (IMT) da artria cartida. No Estudo II, 66 pacientes participantes do Estudo I, diagnosticados com periodontite crnica, foram aleatoriamente submetidos a tratamento periodontal imediato (Grupo Teste, n=33) ou tratamento periodontal retardado (Grupo Controle, n=33). Os dados colhidos no Estudo I foram registrados como pr-tratamento (T0). Novos exames clnicos periodontais e laboratoriais foram realizados no perodo de 2 meses (T2) e 6 meses (T6) aps os exames iniciais (Grupo Controle) ou concluso do tratamento periodontal (Grupo Teste). Os dados colhidos foram analisados atravs de testes estatsticos. Os resultados mostraram que pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle, apresentaram valores mdios significativamente mais elevados na contagem total de hemcias (p<0,001), hemoglobina (p<0,001), hematcrito (p<0,001), contagem de plaquetas (p=0,019), velocidade de hemossedimentao (p<0,001), protena C-reativa (p<0,001). Os nveis de HDL-colesterol foram significativamente mais baixos nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p<0,001). As camadas ntima-mdia da parede da artria cartida esquerda foram significativamente mais espessas nos pacientes com periodontite crnica quando comparados ao grupo controle (p=0,049). Os indviduos com periodontite crnica tambm apresentaram 3,26 vezes mais chances de possuir Sndrome Metablica do que aqueles indivduos que no possuem doena peridontal (IC 95%: 1,8-5,9). No Estudo II, quando comparados os valores mdios dos dados hematolgicos aps tratamento, no grupo teste, foi possvel observar melhora estatisticamente significativa, entre T0/T2, dos valores de VHS e triglicerdeos (p=0,002; p=0,004; respectivamente). Reduo nos valores mdios da contagem total de leuccitos, VHS, CRP, transaminase glutmico pirvica, colesterol total e triglicerdeos, entre T0/T6, foi verificada no grupo teste ps-tratamento (p=0,028; p<0,001; p<0,001; p=0,010; p<0,001; p=0,015, respectivamente). Os resultados indicaram que a periodontite crnica severa est associada com nveis elevados de marcadores da inflamao e trombognese, alm de alteraes no perfil lipdico em indivduos sistemicamente saudveis, podendo atuar como possvel fator de risco para as doenças cardiovasculares. O tratamento periodontal no-cirrgico mostrou-se eficaz na reduo dos nveis dos marcadores sistmicos da inflamao e na melhora do perfil lipdico em indivduos com doena periodontal severa, consequentemente, reduzindo o risco de doenças cardiovasculares.

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Ps-graduao em Biocincias e Biotecnologia Aplicadas Farmcia - FCFAR

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Ps-graduao em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC

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Ps-graduao em Desenvolvimento Humano e Tecnologias - IBRC